segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Nosso Voto Vale Menos


Por: AFC Custódio

REGIÃO SUL

ELEITORADO:19.253.565
NUMERO DE SENADORES:9
NUMEROS DE DEPUTADOS FEDERAIS:77
QUANTIDADE DE VOTOS PARA SE ELEGER UM DEPUTADO FEDERAL:250.046
QUANTIDADE DE VOTOS PARA SE ELEGER UM SENADOR:2.139.285

REGIÃO NORDESTE

ELEITORADO:34.377.377
NUMERO DE SENADORES:27
NUMEROS DE DEPUTADOS FEDERAIS:151
QUANTIDADE DE VOTOS PARA SE ELEGER UM DEPUTADO FEDERAL:227.664
QUANTIDADE DE VOTOS PARA SE ELEGER UM SENADOR:1.273.236

segue:
http://www.tre-sc.gov.br/site/noticias/news/noticia/arquivo/2008/janeiro/artigos/numero-de-eleitores-supera-os-127-milhoes/index.html

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Pinhão Na Chapa


Por: Cecília Hammer Schlosser


Em Santa Catarina o pinhão, designa as sementes da Araucaria angustifolia, árvore de destacada importância cultural, econômica e ambiental na região sul e em algumas partes do sudeste do Brasil, é talvez a comida mais típica do estado, sendo consumido assado ou cozido, destacando-se alguns pratos, como a farofa de pinhão e o entrevero. O pinhão é também apreciado como aperitivo e em várias sobremesas. Existem até mesmo diversas "festas do pinhão", que são festivais culinários que se realizam em cidades onde há a ocorrência da Araucária.

Embora no passado o pinhão tenha feito parte da dieta dos índios guarani, a coleta para o consumo humano não é recomendada e é até coibida em algumas épocas e locais. Isto ocorre porque os animais silvestres necessitam do pinhão como suplemento alimentar, para enfrentar o inverno. O grande consumo humano poderia portanto prejudicar a perpetuação dessas espécies animais - assim como a da própria araucária.

A culinária do interior de Santa Catarina está intimamente ligada ao fogão à
lenha, que por sinal é o coração da casa, aquece no inverno, garante a água
quente nas torneiras e o aroma na cozinha.

Ingredientes:

• Pinhões graúdos
Faz parte da cultura catarinense
o ritual de esperar os pinhões
ficarem no ponto, sentir seu
cheiro, jogar o pinhão assado
de uma mão para outra para
que esfriem um pouco, e,
finalmente, sentir seu sabor.


Os pinhões são um alimento típico do inverno!
Podem ser assados diretamente na chapa do fogão
à lenha, por cerca de 30 minutos - quando estiverem
com a casca escura é só abrir e comer.
(Para quem não dispõe de fogão à lenha, a dica
é preparar os pinhões em panela de pressão por
30 minutos).

(Treichos do livro CULINÁRIA COLONIAL DE SANTA CATARINA)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Demonstrações do orgulho CATARINENSE



Por: Israel Silvy



Tenho visto nos últimos tempos várias manifestações em eventos esportivos do orgulho Catarina por meio das bandeiras do estado.

Nos jogos do Figueirense, sobre a saída 2, a Resistência Alvinegra tem desfraldado a bandeira do estado em todos os jogos desde Brasileiro. Sendo que este gesto já vem acontecendo desde o ano passado, agora com uma freqüência maior.

Também vemos nos jogos do Figueira fora, e isso e muitas vezes não é a Resistência a responsável, provando que isso não é pensamento exclusivo da mesma em se tratando de Figueirense.

Em Criciúma a “Os Tigres” também por várias vezes tem citado o estado através de faixas e bandeiras.

No Avaí, a Vanguarda AlviCeleste vem prometendo açoes que demonstrem esse orgulho, assim como a Leões do Vale adotou em seu escudo a bandeira do Estado de fundo, porem ninguem da Vanguarda se prontificou a nos dizer o trabalho que vem sido tomado do grupo para demonstrar o amor por este estado maravilhoso.

Esses dias presenciei um jogo da Malwe pelo futsal e lá estava nossa bandeira.

Não me Lembro de demonstrações assim tão freqüentes em outros estados à exceção do RGS.
Acredito que isso seja um movimento crescente e não um “fogo de palha”.
Acredito que teremos cada vez mais essas manifestações e com elas nosso povo aprenderá a amar ainda mais esta terra tão linda chamada SANTA CATARINA.

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MANÉ NÃO MOFA COM A POMBA NA BALAIA NEGO.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O Opressor Hino de Santa Catharina


Por: AFC Custódio

- O Hino de Santa Catarina, símbolo maior musical do Estado, é muito belo cantado coletivamente, o problema é achar o coletivo, uma vez que seu povo não sabe cantá-lo, em comemorações oficiais o que vemos é o silencio por parte dos participantes e somente o som do aparelho... Poucos conhecem e se arriscam a cantar.

- O problema não é somente que a escola não o ensina, afinal, só se aprende algo que seja de interesse da pessoa, aprender forçado ninguém aprende, e um hino como o do nosso estado é quase impossível de se ensinar, pois não vejo ali algo que identifique ele como Barriga-Verde.

-Com um país que só vem nos explorando e nos calando em nossas manifestações (República Catharinense, Contestado, Floriano Peixoto, Novembrada, Revolta Federalista, dentre tantas) olha o que o hino vem dizer disso tudo:

"Com festas e flores o trono esmagou."

- O trono esmagou? O trono nos esmagou, nos esmaga e continuará assim! Um estado tão belo como o nosso, não merece o hino que tem, o estado pioneiro do sul, com uma historia tão linda e nosso hino apenas abolicionista, abolição aquela que na guerra dos farrapos éramos a favor e o "trono" contra... Depois, para se redimirem, nos castigaram com esta musica abolicionista que nem sequer cita o nome de Santa Catharina.

- O que mais me intriga é que de fato os seus criadores nem sequer Barrigas-Verde não eram. E essa vergonha já perdura mais de cem anos. Melhor vale dizer que o Estado ainda não possui hino oficial! Teoricamente, os hinos dos estados deveriam ter a mesma função dos nacionais, comemorar a comunidade dos cidadãos, que formam uma nação (aglomerado de pessoas com cultura semelhante, idioma, linguagem e etc.).

- Não te esqueça Catharinense, que uma parte deste hino nos descreve, a única que me identifico:

"É cada homem um bravo,
“Cada bravo um cidadão.


- Não te cale diante um regime cultural opressor... Nosso estado tem sido humilhado de forma brutal e vejo poucos agindo... Levanta-te Catharina! Levanta-te!

domingo, 11 de outubro de 2009

Boleira


Por: Cecília Hammer Schlosser

Uma receita alemã simples de se fazer e faz um sucesso entre a piazada.

Ingredientes:
• ½ Kg de farinha de trigo
• 250 gr manteiga
• 20 gr fermento
• 8 ovos
• ½ litro de leite
• 1 xícara de açúcar
Se desejar poderá acrescentar
à receita bananas amassadas.

Misture os ingredientes acima, iniciando pelos ovos,
manteiga e açúcar. Depois de misturado acrescente os
demais ingredientes e asse na boleira elétrica ou
se preferir nas boleiras usadas em fogão a lenha....
a receita fica ainda melhor!

sábado, 10 de outubro de 2009

Comprando O Que É Nosso!


Por: Israel Silvy

Olá amigos!

Hoje vou falar para vocês de um hábito que tenho e cultivo a muito tempo. Trata-se do hábito de comprar, ou pelo menos buscar, sempre a compra dos produtos Catarinenses em primeiro lugar. Seja no mercadinho da esquina ou no supermercado, seja na farmácia ou numa loja de cosméticos, procuro sempre o que é catarinense para depois então comprar o que vem de fora.

Comprar nossos produtos não é só uma questão de orgulho, muito mais que isso é garantir que tenhamos marcas fortes, assim gerando emprego e renda forte para o nosso estado.

As empresas que vem de fora em geral tendem a trazer gente de fora ou contratar seus conterrâneos em detrimento aos trabalhadores locais. Prova disso tenho de uma empresa que (que não posso citar o nome) trabalha no setor Imobiliário e da qual ouvi da boca de um funcionário que dão muito mais preferência para gente de fora porque o “manézinho” é PREGUIÇOSO e não sabe ganhar dinheiro. IXTEPORES .....

Me orgulha muito a cada vez que eu saio de Santa Catarina e me deparo com nossos produtos muito bem apresentados em outros lugares, principalmente na parte alimentícia. Seara, Sadia, Perdigão, Bung e Macedo pra citar as grandes empresas alimentícias. No vestuário podemos citar Hering com seus 128 anos de história e Malwee. Em tubos e conexões temos a Tigre. Nas cerâmicas a Eliane. Na informática Poligraph, Dualline, LLog e Boreste.

Bom, para ajudar a todos a conhecerem melhor nossa marcas deixo o link abaixo onde tem várias outras entre as já citadas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Empresas_de_Santa_Catarina


CATARIENSE COM ORGULHO.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Federalismo?


Por: AFC Custódio

Hoje, apenas em poucas palavras vou resumir o federalismo brasileiro... um resumo que irá doer no peito do verdadeiro barriga-verde:

3.455.001.828R$ destinados a SC pelo governo federal em 2008
13.447.082.190R$ Arrecadado pelo estado em 2008.

No entanto, o estado da Paraiba no mesmo ano arrecadou e enviou ao governo federal 1.202.234.144 e recebeu em investimentos 11.733.016.179 de reais!

Federalismo?!?!? ONDE?

http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/arre/2008/PorEstado/ArrecadacaoUFJan-Dez08.xls


http://www.portaldatransparencia.gov.br/PortalTransparenciaListaCidades.asp?Exercicio=2008&SelecaoUF=0&SiglaUF=SC

domingo, 20 de setembro de 2009

Imbituba, Santa & Belíssima Catharina


A foto acima foi tirada na estação de Tottenham Court Road, no centro de Londres capital do Reino Unido e da Inglaterra, faz menção a Praia do Rosa no munincipio de Imbituba, em Santa Catarina.

Por: AFC Custódio
Imbituba localiza-se a 90km ao sul da capital, com uma colonização açoriana e atualmente 38.882 habitantes, é a cidade onde a heroína da República Catharinense e Rio Grandense Anita Garibaldi supostamente nasceu, e onde ela peleou pela primeira vez ao lado de Giuseppe Garibaldi, por nossa república, travaram uma batalha no mar nas proximidades do atual porto de Imbituba. Tambem conhecida como Capital da Baleia Franca Imbituba já é o 5º maior destino turistico do estado. Possui praias importantes como a Praia do Rosa, considerada uma das 30 baías mais bonitas do mundo e a Praia da Vila , que além de beleza encantadora, formado por ilhas próximas uma das outras e trilhas como a Trilha Ecológica do Farol, possui uma das maiores e melhores ondas do Brasil para a prática do surf, sendo palco principal do WCT - campeonato mundial de surf, desde 2003.

Vale a pena conhecer.


Imbituba, um mar de oportunidades!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Receita: Purê de Maçã


Por: Cecília Hammer Schlosser

Uma Receita simples, boa e de baixo custo, um prato típico Alemão, muito apreciado no norte do estado, acompanhando bem um Marreco Recheado (receita em breve) e aves assadas.

Rendimento: 6 porções

Ingredientes:
12 maçãs verdes médias descascadas, sem sementes e cortadas em pedaços
1 colher (sopa) de vinagre
5 colheres (sopa) de água
Sal a gosto.

Modo de preparo:
Em uma panela, coloque pedaços de maçã, vinagre, água, leve ao fogo alto e cozinhe, mexendo sempre, até a maçã ficar macia.
Tire do fogo, coloque no liquidificador, bata até obter uma mistura homogênea, coloque novamente na panela, leve ao fogo brando e, mexendo sempre, cozinhe até obter um purê consistente.
Tempere com sal a gosto, misture bem, tire do fogo, passe para um prato de servir e leve à mesa.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Perfil Gastronômico de Santa Catharina


Por: AFC Custódio

A gastronomia catarinense é diversificada, graças à influência dos vários povos europeus que se estabeleceram em diferentes regiões do Estado. Destacam-se os sabores da cozinha portuguesa, germânica e italiana, enriquecidos por ingredientes e temperos emprestados dos indígenas e africanos. De acordo com o Mapa ao lado (clique para ampliar) 58% de nossa comida é uma culinária diversificada e tipica da região sul, seguido por 26% dos pescados e frutos do mar, 8% Alemã e empatado com os mesmos 8% a Italiana.

O roteiro gastronômico catarinense acompanha a saga da colonização. A culinária do litoral, porta de entrada dos descobridores portugueses e dos colonizadores açorianos, é baseada em frutos do mar. No Caminho dos Príncipes e no Vale Europeu – núcleos alemães – o pescado sai de cena e a carne suína protagoniza iguarias com temperos picantes e sabor forte regadas à cerveja. Maior leva de imigrantes, os italianos se espalharam pelo Estado. Suas acolhedoras cantinas típicas estão presentes em todas as regiões.

Luso-açoriana
Em Santa Catarina, os portugueses e açorianos aprenderam a selecionar o melhor do mar, acrescentando temperos indígenas, a mandioca e outros ingredientes da terra, criando receitas simples e saborosas à base de peixe, ostras, camarões e diversificados frutos do mar. A atual cozinha luso-açoriana é uma releitura sofisticada daquela praticada pelos colonizadores, revelando maior cuidado na preparação e na apresentação dos pratos, acrescentando novos temperos e permitindo combinações inovadoras.

Atualmente, ganharam destaque as ostras produzidas em fazendas marinhas na região da Grande Florianópolis – a capital catarinense é a maior produtora nacional – e o camarão “Laguna”, a mais saborosa das espécies capturadas na costa catarinense. Em Itajaí e São Francisco do Sul, cidades pesqueiras e portuárias, os pratos típicos são mais fiéis à gastronomia portuguesa tradicional. Mas, nos restaurantes de chão batido em toda a costa, é possível encontrar um bom peixe fresco frito com pirão de farinha de mandioca.

Italiana
Sopa de agnolini, lasanha, tortéi, polenta, radici, pão caseiro, salame, queijo colonial, frango à passarinho, galinha caipira ao molho, codornas... Os pratos da cozinha italiana são servidos em cantinas espalhadas por todo o Estado – atualmente, quase metade da população catarinense é descendente de italianos. Mas vale a pena enveredar pelos caminhos coloniais que levam às comunidades tradicionais do interior rural, onde os costumes dos pioneiros ainda fazem parte do cotidiano e os sabores são mais autênticos.

Alemã
Chucrute com vina, kassler (chuleta de porco), eisben (joelho de porco), bockwurst (salsicha) são alguns dos pratos incorporados ao cotidiano das cidades de colonização germânica. O mit rotkohl (marreco com repolho roxo) já é uma adaptação com ingredientes nativos das terras brasileiras. Destaque para as confeitarias alemãs, um verdadeiro paraíso de delícias, doces e salgadas – uma das mais conhecidas é o Appfelstrudel, folhado de maçã, mas as cucas e empadas também valem a pena, assim como os muitos outros produtos coloniais, com destaque para as geléias e embutidos artesanais.

Outros Sabores
Os descendentes de eslavos – poloneses e ucranianos –, que se instalaram principalmente na região Norte, mantêm viva sua culinária forte e exótica, repleta de nomes difíceis, cheiros e sabores peculiares. Destacam-se a torta salgada de requeijão, a salada de repolho roxo, as maçãs recheadas, sopa de batatas com leite, pastéis de batata e requeijão. O condimentado goulasch – cozido de carne bovina com verdura – é a contribuição húngara. Os holandeses trouxeram a tecnologia do processamento de laticínios – leite, iogurte e queijos –, gerando indústrias conhecidas em todo o Estado. O mesmo se deu com os tiroleses da encantadora Treze Tílias, no Meio Oeste, famosos também pelos deliciosos chocolates caseiros. Por fim, nas estâncias serranas, a culinária revela a influência dos tropeiros e gaúchos que se instalaram na região. No cardápio, simples e farto, feijão tropeiro, arroz de carreteiro – preparados em fogão à lenha – churrasco e chimarrão, além do pinhão – fruto das Araucárias que caracterizam a paisagem da região.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Os Haoles



Por: Israel Silvy

“Os antigos havaianos se preparavam pras cerimônias religiosas com rituais de profunda respiração. Mas como os colonizadores americanos e europeus, que começaram a impregnar o arquipélago, a partir do século 19, pouco se lixavam pra algo tão profundamente importante pros nativos, os havaianos os batizaram de haoles. Ha é respirar e ole é não. Haole, aquele que não respira.”


Esta palavra é muito utilizada pelos surfistas e também podemos usa-lá pra quem “não é nativo da região”.
Bem mais afinal, os “HAOLES” são ou não um problema para o desenvolvimento das cidades?
Bom, como não sou nenhum viajante e ainda tenho muitas cidades Catarinenses que eu preciso conhecer, vou me ater a falar somente da região da grande Floripa que é onde moro e onde sinto na pele os problemas da migração desordenada. Também não vou me prender a números, nem a respostas que se pode encontrar em qualquer pesquisa de internet. Vou falar o que vejo e sinto de verdade.
Bem, se formos falar historicamente teremos que agradecer aos migrantes e imigrantes que vieram a fundar as cidades aqui hoje estabelecidas, tendo é claro Dias Velhos fica como o exemplo principal. Agora só por causa disso temos que achar bom cada “tipinho” que vem pra cá? Claro que não. Se cada dia chegam mais ou menos 20 famílias de fora querendo se estabelecer aqui imagine daqui uns 10 anos como ficará nossa região? Dessas famílias, 10 mais ou menos (acredito eu) chegam aqui com emprego e dinheiro no bolso procurando qualidade de vida, mais e as outras 10 que chegam achando que Florianópolis é a “cidade da esperança”? Quebram a cara e vão morar na favela aumentando os bolsões de pobreza.
Então, se pra você leitor estou sendo “xenófobo”, desculpe mais cuidar do que é meu é um dever. Pensar no futuro das minhas crianças, pensar nas praias que eu freqüento e que podem um dia vir a ser “infrequentáveis” isso é minha obrigação.
Quantas vezes você já ouviu aquela frase “quando eu era pequeno dava pra tomar banho em tal lugar” ou “quando eu era pequeno dava pra sair na rua sem ter medo”. Pois é, se essas pessoas tivessem sido “xenófobo” talvez suas praias, seus rios, suas praças, suas ruas ainda seriam como quando elas eram pequenas. Floripa e também SANTA CATARINA são belas por natureza, mais NÃO auto-sustentáveis.
Ai você deve se perguntar, o que podemos fazer? Bom juridicamente NADA, ninguém vai, nem pode criar uma lei que proíba a circulação dos brasileiros em território nacional, na realidade pouco nos resta a fazer a não ser reclamar de tudo isso em algum blog como estou eu fazendo aqui, ou então sendo ignorante com o “Haoles” como acontece com alguns povos, o que não me atrevo a insinuar.
Bom, sei - lá. A migração me deu amigos fantásticos tenho que admitir, mais hoje se pudesse cobrava imposto para quem viesse de fora, porque se algo não for feito a cenas vistas em São Paulo, Rio de Janeiro serão parte do nosso cotidiano.
Crescimento desordenado, migração sem controle, é triste olhar para trás e ver o que nossa capital era, e no que está se transformando, hoje com trafico de drogas, traficantes, morros, me recordo de um fato recente de um jovem rapaz de fora que covardemente matou um cusco de rua a pauladas, lembro também de bandeiras brancas hasteadas nas favelas em sinal de paz entre bandidos para a chegada de um membro do PCC de São Paulo, se eu for citar todos os fatos que me vêem em mente não irei terminar hoje, o fato é que, se não mudarmos nossa atitude agora, amanha pode ser tarde demais, olho cidades como São Paulo e tenho medo de que a minha fique igual, Curitiba hoje tem mais gente de fora da cidade do que curitibano mesmo... É triste...
Eleições de 2010 estão chegando, prestem atenção nos discursos dos candidatos a governador, senador, deputados, vote naqueles que amam nossa terra e lutam por uma Santa Catharina para os Catharinenses.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Cerveja, o Nectar Barriga-Verde


Por: AFC Custódio

Segue um video-dossie sobre a origem da cerveja em Santa Catharina, a bebida alcolica mais popular do planeta e sua relação com nosso estado, nos tornando a capital da cerveja artesanal em nosso país e referencia internacional quanto a mesma bebida.

Histórias da Cerveja em Santa Catarina - Ep. 01
O primeiro episódio mostra memórias de imigrantes germânicos



Histórias da Cerveja em Santa Catarina - Ep. 02

O segundo episódio fala sobre a fabricação da cerveja em Santa Catarina. O hábito de beber e fabricar o líquido foi trazido pelos imigrantes alemães e passou de pai para filho, transformando-se em uma atividade comercial.



Conheça a Rota das Cervejarias Artesanais em SC:

Os alemães trouxeram para Santa Catarina a arte de fabricar o chope mais saboroso do País, um dos maiores atrativos da Oktoberfest. São tantas as fábricas em Blumenau e nas cidades vizinhas, que foi criada a Rota das Cervejarias Artesanais no Vale do Itajaí.

domingo, 23 de agosto de 2009

O Clima, a Terra e Santa Catharina


Por: AFC Custódio

Alem dos movimentos mais conhecidos que nosso planeta está sujeito (Translação em volta do Sol e a Rotação movimento giratório em torno do próprio eixo), a Terra também sofre efeito de vários outros movimentos, dois deles são a Nutação e a Precessão dos Equinócios.

A precessão dos Equinócios: Este movimento demora aproximadamente 25mil anos para se completar, ou seja, de 25 em 25 mil anos a Terra completa um movimento cônico em volta do seu próprio eixo de rotação (veja a figura ao lado clique para ampliar) para ilustrar, imagine o planeta com um palito enfiado no meio, entrando no pólo sul e saindo pelo pólo norte, agora imagine que a ponta deste palito que esta no pólo sul esta preso a alguma superfície, ele não se move apenas gira em torno de si (o movimento de rotação da terra), porém a ponta do pólo norte não esta presa, e alem do giro em torno de si ele efetua um giro formando no ar um imaginário circulo acima da terra, este seria o movimento de Precessão dos Equinócios. Sabendo que o clima aqui na terra é definido pelos movimentos terrestres no universo a precessão dos equinócios por ser um movimento demorado, com os recursos atuais de estudos não pode ser observado nenhuma influencia climática na Terra causada por este movimento.

A Nutação: Eu não poderia falar dele sem antes explicar a Precessão dos Equinócios, pois a nutação ocorre dentro do anteriormente falado. O movimento de Precessão que afeta o nosso planeta não é um círculo perfeito. Em vez disso, é uma linha ondulada que descreve um movimento circular, ou seja, durante o
movimento circular o planeta faz um movimento semelhante a uma vibração como ilustra a figura (clique para ampliar) onde R representa a Rotação P o movimento de precessão e N o de nutação.
Se pegarmos um ciclo completo desta vibração veremos que esta ondulação é constante, ou seja, ela ocorre no intervalo de tempo perfeito e sua movimentação é sempre semelhante à anterior, e demora sempre 18 anos e 6 meses para se completar,
veja a figura (clique para ampliar).
Analisando este período meteorologicamente, devemos dividi-lo em 2 metades de 9anos e 3 meses cada, é possível observar suas influencias no clima, pois ao contrário da Precessão a nutação é ocorre em menor tempo sendo possível cruzar as informações com dados climáticos nos últimos tempos. Se pegarmos as metades de uma nutação podemos traçar suas características predominantes durante sua ação, observa-se que um ciclo completo possui tempos de maior período chuvoso e na sua outra metade períodos de maiores secas, essas informações cruzadas com os dados meteorológicos do ultimo século foi chegado à conclusão que de fato a nutação influencia o clima aqui na Terra, veja o esquema abaixo (clique para ampliar) montado com os grandes períodos chuvosos e períodos secos e sua ocorrência no calendário os períodos críticos tendem a ser os mais secos ou chuvosos por isso seu destaque.

Podemos observar que em 84 um grande volume de chuva que aconteceu em Santa Catharina originando a Oktober fest para arrecadar verbas para a reconstrução das cidades coincide com o período chuvoso e um período de chuvas criticas citado no esquema, que a nutação oferece, lembrando as enchentes de 2008, a grande seca de 1978 no estado em março de 2004 o furacão Catarina, entre outros. Este esquema não só funciona para SC, mas de uma maneira geral, lembrando de inverter o esquema caso o comparativo seja feito com países acima da linha do equador, enquanto aqui tende a ser chuvoso acima do equador tende a ser um período de seca.

Este esquema desenvolvido por mim prova que as chuvas que caíram ano passado em nosso estado não fora um caso isolado não foi a primeira e nem será a ultima vez, contra o clima nós não podemos fazer nada, os fatos aí estão, porém podemos prevenir mortes, com controle populacional, controle urbano, cidades estão crescendo mais do que o solo pode suportar, autoridades abram os olhos, como diz o popular, prevenir é melhor que remediar.

sábado, 22 de agosto de 2009

Revista História Catarina


Por: Israel Silvy

Hoje quero deixar uma dica mais do que quente para a minha querida nação Barriga Verde. Trata-seda revista História Catarina. Em sua 13ª edição esta obra prima nos traz bimestralmente, fatos que foram marcantes em nossa história. A Conquista do Oeste, Anita e Giuseppe Garibalde, A Novembrada, já foram capa da revista entre outros tantos assuntos tão importantes. Nesse mês a revista nos traz matéria sobre a 2ª Guerra Mundial e sua influencia na vida dos Catarinenses.

Quero agradecer a todo o grupo de trabalho da revista. Sempre com artigos imparciais, nos deixando por dentro de detalhes (infelizmente) esquecidos e claro cada vez mais orgulhosos de nós.

Abaixo segue o link do site da revista:



NÃO DEIXEM DE COMPRAR.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A novembrada


Por: Israel Silvy

Já faz anos que meu tio conta de maneira besta e depreciativa, uma vez que estava no centro da cidade e com ele estava uma multidão, só lembra que cantava “O povo unido jamais será vencido”, quando derrepente a PM disperçou a todos de maneira violenta. Daí conta ele que “O povo unido se desuniu pra correr”.

Mau sabe o “tanso” que participava de um dos acontecimentos mais significativos da história catarinense, A Novembrada.

Era 30 de Novembro de 1979, o então ditador João Figueiredo visitava Florianópolis para a inauguração de uma placa em Homenagem a Floriano Peixoto. O clima era muito hostil ao General Figueiredo embora seus aliados Jorge Bornhausen e Espiridião Amim tentassem fazer de tudo para parecer o contrário. Depois de sair do Palácio Cruz e Souza dirigiu-se até o “senadinho” e pelo caminho foi muito hostilizado, então dispôs-se a debater com a multidão. Já na praça XV de Novembro, foi recebido por uma manifestação de cerca de 4 mil estudantes. A manifestação então foi retalhada pela Policia resultando em muita confusão e com a prisão de 7 estudantes. Nos dias seguintes ouve muitas manifestações protestando essas prisões.

Um dos fatos curiosos é que umas da musicas de protesto dizia, “1 2 3 4 5 mil, queremos que o Figueiredo vá pra ...”, segundo conta alguns historiadores, esse corinho tinha sido puxado por torcedores Avaianos em alusão ao corinho contra o “Figueira”. O fato é que o coro foi cantado e que João Figueiredo não gostou nem um pouco.

Para saber mais: Compre a Revista História Catarina, edição n°9 A Novembrada.

Também pode se dar uma passada no http://pt.wikipedia.org/wiki/Novembrada, lembrando que esse site muitas vezes não tem os fatos bem colocados.

ORGULHO EM SER CATARINENSE.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Dez ilhas e um mundo Ep. 03

(Episodio 3)
Por: AFC Custódio

Assista ao último episódio do especial exibido em Santa Catarina em 01/08/2009

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O Futsal de Santa Catarina


Por: Israel Silvy

Um dos orgulhos do nosso estado na área esportiva com toda certeza é o futsal, nele estivemos sempre muito bem representados, com equipes memoráveis como a perdigão
com 2 títulos nacionais e mais 3 Campeonatos Sul-americanos na década de 80, Sadia,
entre outras dezenas que colaboraram para a supremacia barriga-verde no esporte.
Já com a chegada da Malwee de Jaraguá não teve pra mais ninguém, são 6 taças
Brasil, 3 Ligas, 2 Super Ligas e 5 Campeonatos Sul-americanos entre os seus mais de 44 troféis. Somos o estado que mais conquistou taças Brasil até os dias atuais, com 8 no total.
E não para por ai, podemos citar a passagem de vários craques pelas quadras Catharinenses como Lenísio e o “Rei das Quadras” Falcão dentre outros gigantes.
No feminino podemos citar o Brasileiro conquistado pelo Kindermanm, mostrando que não só os homens mas a mulherada tambem não está para brincadeira.
Ninguem segura o nosso estado!

Para os leigos no esporte que queiram saber mais, segue o link da Federação Catarinense:
http://www.futsalsc.com.br

sábado, 15 de agosto de 2009

Florianópolis Homenagem ou Humilhaçao?


Por: AFC Custódio

Em 1891, quando o marechal Deodoro da Fonseca, por influência da Revolta da Armada,
renunciou à presidência da recém-instituída república, o vice-presidente Floriano Peixoto assumiu o poder, mas não convocou eleições após isso, contrariando o prescrito na Constituição promulgada neste mesmo ano, fato que gerou duas revoltas: a 2ª Revolta da Armada (originária da Marinha, no Rio) e a Revolução Federalista (patrocinada por fazendeiros gaúchos). As duas insurreições chegaram ao Desterro com o apoio dos catarinenses, entre os quais esteve Elesbão Pinto da Luz. Entretanto, Floriano Peixoto conteve-as ao aprisionar seus líderes e, com isso, restaram no domínio da cidade tão-somente simpatizantes do presidente, que, em sua homenagem, deram à capital a denominação de Florianópolis, ou seja, "cidade de Floriano".Centenas de catarinenses foram enforcados e fuzilados sumariamente na Ilha de Anhatomirim, durante a revolução federalista, entre 1893 e 1894, mostrando assim um governo totalmente genocida e anti-democratico.
No dia 1º de outubro de 1894, Nossa Senhora do Desterro passou a se chamar Florianópolis, 100 anos mais tarde, em 1994, fizeram o "julgamento" na UFSC, se o nome atual era homenagem ou humilhação. Teve todo um julgamento montado, advogado de defesa, acusação, etc.
Um júri sorteado, se me lembro bem contava com Amin, Rodrigo de Haro,
Peninha (do Museu Universitário), uma professora e um estudante. A votação foi UNÂNIME de que "Florianópolis" era uma humilhação.
Mas depois disso... nada aconteceu... a poeira baixou... mas a "homenagem" continua ai... o povo continua calado e aceitando um nome que fora tao ofencivo aos nossos avós e bisavós!
Não me impressiona saber que em um país como o Brasil grandes monstros como este serem titulados como heróis, temos ainda o grande heroi nacional Duque de Caxias, que dizimou a população do paraguay em guerra dando ordens de fuzilamento a crianças paraguaias, nao sobrando nem 90% da populaçao masculina viva pós guerra, falar de Hitler que perdeu a guerra é facil... falar dos "Hitleres" como Duque De Caxias e Floriano Peixoto que venceram as suas ninguem quer falar...

"A ignorância ou esquecimento da injúria não livra ninguém da condição de injuriado"

Dez ilhas e um mundo Ep. 02

(Episodio 2)
Por: AFC Custódio

Assista ao segundo episódio do especial exibido em Santa Catarina em 25/07/2009.

sábado, 8 de agosto de 2009

SCHÜTZENVEREINE - Festas de Rei Ep.2

(Episodio 2)
Por: AFC Custódio

Assista ao segundo episódio do especial exibido em Santa Catarina em 11/07/2009

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

SCHÜTZENVEREINE - Festas de Rei Ep.1


(EPISODIO 01)
Por: AFC Custódio

Produzido pela Jeclac Studio é a segundo documentário da produtora a veicular este ano no SC em Cena.
Apoiado pelo Fundo Municipal de Cultura de Blumenau SCHÜTZENVEREINE - FESTAS DE REI é um documentário sobre os clubes de caça e tiro e as Festas de Rei.
Nos dosi episódios do documentário será abordada a cultura dos colonizadores alemães que está viva e imponente na memória e nos hábitos dos habitantes do Vale do Itajaí.
A tradição das Sociedades de Atiradores, ainda pulsa forte no Vale do Itajaí.
A primeira Sociedade de Atiradores da região, a Schützengessellschaft Blumenau, surgiu logo no início da colonização, nove anos após a chegada dos primeiros colonizadores. Foi em 2 de dezembro de 1859, nas comemorações do aniversário do imperador Dom Pedro II. A sociedade foi célula multiplicadora das atividades esportivas, recreativas e culturais, que tornaram a vida social da colônia intensa, tendo reflexo até nos dias de hoje, como parte importante da história da comunidade.
Muitos clubes ainda mantêm viva esta tradição dos imigrantes, através das atividades culturais e esportivas nos clubes e nas Festas de Rei e Rainha.

Assista ao primeiro episódio do especial exibido em Santa Catarina em 04/07/2009.

Dez ilhas e um mundo Ep. 01

(Episodio 01)
Por: AFC Custódio

A série de documentários “Dez Ilhas e um mundo” conta a história do povoamento do Estado de Santa Catarina em meados do século XVIII por um pequeno grupo de famílias vindo do arquipélago dos Açores, em Portugal, formado por nove ilhas.
Rodado entre março e junho de 2009, o projeto teve como locações quatro Ilhas do Arquipélago dos Açores e todo o litoral Catarinense.
Em três episódios, contaremos a historia desta épica viagem, as tradições e costumes desse povo e conheceremos de perto um pouco das ilhas que são o berço de uma parte da cultura de nosso Estado.
Abaixo, você confere o primeiro teaser promocional do projeto que começa a ir ao ar no dia 18 de julho na RBS TV, no SC em Cena, antes do Jornal do Almoço.


Assista ao primeiro episódio do especial exibido em Santa Catarina pela rede de televisão RBS em 18/07/2009.


terça-feira, 4 de agosto de 2009

Festival de Dança de Joinville


Por: AFC Custódio

O Festival de Dança de Joinville foi criado em 1983 e ocorre
anualmente nos meses de Junho ou Julho em Joinville, Santa Catarina.
Atualmente, é considerado, pelo Livro Guinness dos Recordes, como o maior evento
do gênero do mundo em número de participantes - cerca de 4.500 bailarinos.
Cada edição do festival dura pelo menos 10 dias. Junto com o festival,
vários outros eventos acontecem como a Mostra de Dança Contemporânea (não competitiva),
o Festival Meia Ponta (para crianças) e a Feira da Sapatilha.

Neste ano onde o Festival de dança de Joinville completa os seus 27anos,
o evento quase foi cancelado por causa da Gripe H1N1,
e não é por menos, a cidade recebe milhares de turistas e bailarinos de diversas cidades
do Brasil e muitos grupos vindos de fora do país, como Argentina, Uruguai…,
e com eles vem a possibilidade de estarem contaminados com o vírus e a possibilidade
de passar para outras pessoas, já que os ambientes que essas pessoas se expõem são
fechados e com pouca ventilação, proporcionando um ótimo local para propagação do vírus.

Pois bem, não seria um vírus na qual iria quebrar uma tradição Barriga-verde
o 27º Festival de Dança de Joinville continua fazendo justiça a sua fama de maior e
mais completo festival de dança, com oficinas, cursos, seminários, encontros
entre outros na qual deixa fascinado todos aqueles que o assistem. Estamos
todos torcendo para que este grande evento continue crescendo, mostrando
ao mundo o que nosso estado pode fazer através da expressão artística da dança!
Parabéns aos Organizadores, competidores e todos os diretamente ou indiretamente
envolvidos nessa corrente!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

As bandas Catarinenses


Por: Israel Silvy

Não é de hoje nossa mania de escutar nas rádios musicas estrangeiras ou nacionais, deixando de lado as bandas Barrigas verdes. Infelizmente a mídia busca o que da ibope. Mais e nós? Buscamos o que? A “qualidade” muita vezes claramente baixa? Ou quem sabe a “modinha”, para estarmos iguais a todo mundo? Talvez a desculpa seja a suposta falta de boas bandas no estilo que a pessoa deseje?
Bom o fato é que nenhuma dessas desculpas podem ser justificadas de maneira decente. O fato é que temos muitas bandas boas por aqui SIM, mais infelizmente estão sob a nuvem que esconde a qualidade em favor do modismo e do fator comercial.
Não fosse isso como alguém poderia imaginar esses sertanejos, pagodeiros e essas bandas de rock emo fazendo sucesso a base do corte de cabelo, bumbum arrebitado e com músicas extremamente discutíveis desde a letra até a qualidade vocal?
Por aqui virei fã incondicional do trabalho da banda DAZARANHA. O som com qualidade e bem ao estilo Mané da Ilha. Também posso citar bandas que talvez muitos aqui achem fracas, mais com toda certeza um ouvido mais “clínico “ saberá classifica-los no mínimo de igual nivelamento com a maioria das bandas nacionais (e uma quantidade enorme de internacionais) como, John Bala Jones, Tribo da lua e Nóis na Aldeia.
Pra quem gosta de Rock, mando ai uma dica muito quente, trata-se da banda AEROCIRCO. Tem vários vídeos deles no Youtube, qualquer pesquisa rápida você já pesca um.
Algumas dicas ai pra galera:
Aerocirco – Ser quem eu sou.
http://www.youtube.com/watch?v=sfaYlI7P17c&feature=related
Dazaranha – O Mané.
http://www.youtube.com/watch?v=tDzazXgW4Ec
VALORIZEM O QUE É NOSSO MINHA GENTE BARRIGA VERDE!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Boi-de-Mamão


Por: Israel Silvy

A gente cresce, mais sempre tem aquelas lembranças felizes de fatos marcantes da época em que éramos pequenos. A que sempre me martelou a cabeça foi uma apresentação do Boi de Mamão. O vaqueiro laçando o boi, as maricótas dançando e fazendo todos se esquivarem de seus longos braços, os macacos, as cabrinhas, ursos branco e Preto e claro não poderia deixar de citar a Bernúncia. Muitos dizem que ela é a representação do “Bicho papão”. Se é não sei, só sei que ela me dava um medo danado, assim como hoje deixa as criancinhas tremendo de medo. Bom o tempo passou, e eu nunca mais tinha visto um grupo de boi se apresentado até que por acaso numa inauguração de uma loja, lá estava o Boi dançando. Parei na hora pra ver muito feliz principalmente porque minha filha estava junto comigo, podendo ver e sentir de perto a manifestação da cultura da nossa terra. O grupo era o “Alevanta meu boi” do Ingleses. Conversando com eles, constatei a triste noticia de que hoje contamos com pouquíssimos grupos de Boi de Mamão. Depois disso já levei crianças para assistirem suas apresentações 3 vezes e os trouxe na minha comunidade para fazerem uma apresentação também. Pretendo sempre que possível estar levando as crianças da minha família para ver as apresentações, porque sei da importância da cultura no desenvolvimento social de cada um de nós e também da importância da preservação da cultura local.
Deixo aqui um apelo a todos que lutem para preservar nossa cultura, não deixando morrer o que é nosso e nem deixando ser trocado por uma cultura alheia as nossas origens.
Deixarei abaixo links para que todos possam ficar por dentro do que é o Boi de Mamão:
Grupo Alevanta meu Boi, reportagem sobre o Boi de mamão:
Para o meu orgulho acabei por descobrir um link das músicas do grupo “Alivanta meu Boi” feito com fotos justamente da vez em que eu os levei na minha comunidade. www.youtube.com/watch?v=P16_v54vd3k&feature=related
Para conhecer o Boi de Mamão: http://www.manezinhodailha.com.br/subweb_portalboidemamao.htm

terça-feira, 21 de julho de 2009

SC recebe prêmio pelo uso inovador de Tecnologia da Informação


Por: AFC Custódio

"O governador Luiz Henrique recebeu nesta quinta-feira (25/06), das mãos do coordenador do Consult, Hugo Hoeschl, e do presidente do Ciasc, Dijalma de Amorim, o prêmio de Estado Inovador no uso de Tecnologias da Informação e Comunicação em Governo Eletrônico (e-Gov) para gestão e transparência pública. O prêmio foi entregue aos representantes do Governo neste mês, durante o 15º Congresso de Inovação e Informática na Gestão Pública – Conip 2009, em São Paulo. A placa de premiação,
que veio inserida a frase “Ao governo do estado de Santa Catarina em
reconhecimento a excelência demonstrada em suas iniciativas de inovação
na gestão pública e desenvolvimento do segmento de Tecnologia da
Informação”, emocionou o governador. “Fico muito feliz em ver que o
nosso esforço em desenvolver a gestão tecnológica do Estado está sendo
reconhecido em nível nacional”, disseLuiz Henrique.

O coordenador do Conselho Consultivo Superior do Governo do Estado (Consult), Hugo Cesar Hoeschl, afirmou que o fato de ser um prêmio de natureza tecnológica reforça ainda mais a excelência de Santa Catarina. Segundo ele, o governador Luiz Henrique sempre foi um entusiasta do uso de novas tecnologias, e esse prêmio
promove ainda mais ânimo no Estado para continuar investindo em
tecnologias de ponta, ocasionando a aproximação constante entre o
Governo e o cidadão. Para o presidente do Centro de Informática e
Automação do Estado de Santa Catarina (Ciasc), Dijalma de Amorim, este é um reconhecimento de uma gestão produtiva da utilização do e-Gov no Governo de Santa Catarina. Também esteve presente no ato de entrega o secretário de Estado da Coordenação e Articulação, Valdir Cobalchini.

Maior evento de e-Gov da América Latina
O Conip é o principal fórum da América Latina de discussão e apresentação das
tendências e das mais importantes iniciativas de modernização do
serviço público nacional einternacional, com uso da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). As melhores práticas já implementadas ou por implementar são
apresentadas anualmente ao mercado pelas principais autoridades deTIC da administração pública e as maiores empresas produtoras de tecnologia."

Fonte: Secretaria de Estado de Comunicação



Visão do Blogger: Enfim algum reconhecimento pelo trabalho no Estado e colaboração de Santa Catharina no polo tecnologico do país, muito trabalho nosso e a falta de reconhecimento e investimentos do governo federal nos faz questionar o atual sistema FEDERALISTA, o que ele seria e será que esta sendo aplicado de maneira correta? Lembrando que a urna eletronica atual orgulho do país e exemplo a nível mundial, nos fez ser o primeiro país a eleger um presidente por um equipamento eletronico, mas esquecem de citar que o primeiro uso deste equipamento fora em Santa Catharina e o seu desenvolvimento tambem, nós fazemos, eles ficam com os creditos, abra o olho governador, muitos talentos estao sendo perdidos por falta de investimentos para os grandes polos como Sao Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e cia. Peça aquilo que é de nosso direito diante Brasília, nós estamos pagando para eles contratarem nossos talentos.

Hino de Santa Catharina


Por: AFC Custódio

Letra: Horácio Nunes
Música: José Brazilício de Souza

Sagremos num hino de estrelas e flores
Num canto sublime de glórias e luz,
As festas que os livres frementes de ardores,
Celebram nas terras gigantes da cruz.
Quebram-se férreas cadeias,
Rojam algemas no chão;
Do povo nas epopéias
Fulge a luz da redenção.

No céu peregrino da Pátria gigante
Que é berço de glórias e berço de heróis
Levanta-se em ondas de luz deslumbrante,
O sol, Liberdade cercada de sóis.
Pela força do Direito
Pela força da razão,
Cai por terra o preconceito
Levanta-se uma Nação.

Não mais diferenças de sangues e raças
Não mais regalias sem termos fatais,
A força está toda do povo nas massas,
Irmãos somos todos e todos iguais.
Da liberdade adorada.
No deslumbrante clarão
Banha o povo a fronte ousada
E avigora o coração.

O povo que é grande mas não vingativo
Que nunca a justiça e o Direito calou,
Com flores e festas deu vida ao cativo,
Com festas e flores o trono esmagou.
Quebrou-se a algema do escravo
E nesta grande Nação
É cada homem um bravo
Cada bravo um cidadão.

link: www.tce.sc.gov.br/files/file/coral/ma_sicas/15_faixa_15.wma

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Encantos da Serra Barriga-Verde


Por: AFC Custódio

Conhecida até há bem pouco tempo como Planalto Serrano, a região adotou o nome de Serra Catarinense para melhor identificar o conjunto de municípios como roteiro turístico. Lages, Bom Jardim da Serra, Bom Retiro, Rio Rufino, São Joaquim, Urubici e Urupema são as sete cidades que integram a região, localizada no sudoeste de Santa Catarina, no ponto mais alto do estado. Nesses municípios, a temperatura pode chegar no inverno a 5 graus negativos com facilidade – em Urubici, os termômetros já marcaram 27 graus abaixo de zero recorde atual no territorio nacional. Os lagos e as nascentes costumam congelar no inverno. As araucárias predominam na paisagem com florestas magestosas, florestas tambem de pinheiros, passaros tipicos da regiao como a Gralha-Azul, assim como campos verdes, cânions e cascatas que servem de cenário para um mate e um costelaço com os amigos e tambem um vinho a dois.

Temos a Serra do Rio do Rastro posso dizer que visitar a Serra Catarinense e não conhecer esse "perau" ( termo sulino para abismos) é um pecado, oferecendo um orgasmo visual liga o litoral ao planalto de Santa Catarina. É uma estrada de 15 KM que sobe 1460 metros, por isso é tão sinuosa, cheia de curvas bem fechadas! É emocionante o trajeto atualmente com iluminação noturna o torna ainda mais lindo visto do panorama no fim de sua subida, mesmo no verão as chances de nao enchergar um palmo a frente existem devido aos frequentes nevoeiros na região.

Com tudo isso Santa Catarina oferece um roteiro totalmente original em nossa serra, sem cópias ou tentando ser o que nao somos como Gramado-RS onde atualmente é o principal ponto turistico no sul quando o tema é serra no sul, porém nao desfruta de uma identidade propria, uma cidade de colonização portuguesa e arquitetura Alemã, totalmente "fake". Com tudo isso mostro somente um rascunho daquilo que faz de Santa e Bela Catharina o estado mais completo, com belas praias, culturas europeias ao norte do estado, Gauchas a oeste e um litoral Açoriano e é claro um povo que ama aquilo que é so seu.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

As bruxas roubam a lança baleeira de um pescador da ilha


Por: AFC Custódio

"Contou-me um narrador de estórias de assombração que, na Costa da Lagoa da Conceição da Ilha de Santa Catarina, em anos que já vão longe de nós, morou um pescador que possuía várias embarcações para os serviços de pesca, entre as quais, também uma lancha baleeira.
Balduíno da Prudência era o nome do pescador. Ele era um homem muito trabalhador e cuidadoso. Tratava com carinho suas embarcações e equipamentos de pesca, e mantinha o rancho onde guardava sempre fechado à chave.
Na manhã de uma sexta-feira, quando ele, acompanhado pelos seus camaradas, dirigindo-se para o rancho a fim de retirar as embarcações para ir à pescaria, encontrou a lancha molhada e com muita areia de praia espalhada sobre o fundo, o que causou grande surpresa a toda a tripulação, pois a haviam deixado enxuta e limpa, na véspera, ao recolherem-na para o interior do rancho.
Comentando e analisando o fato, eles chegaram à conclusão de que a maré daquela noite havia sido alta e, pela razão citada, não podiam encontrar nenhuma pegada na praia e, portanto, não havia vestígio para afirmarem que alguém havia retirado a lancha do rancho, mesmo porque as portas estavam fechadas à chave e, as quais encontravam-se em poder de seu dono. Por via das dúvidas, daquele dia em diante, o pescador passou a observar com muita atenção o estado da embarcação nas manhãs de sextas-feiras. Obteve resposta para seu matutamento e desconfiança, quando, na manhã, ao abrir o rancho para vistoriar sua embarcação, encontrou-a molhada e muito suja de areia.
Sabedor que era de que, naquele ano e naquele lugar, Lagoa da Conceição, as endiabradas e perigosas mulheres bruxas vinham desenvolvendo grandes atividades diabólicas contra as inocentes criancinhas da comunidade, chupando-lhes o sangue até dá-las à sepultura, zombando sarcasticamente das fortes rezas e bem urdidas armadilhas que se lhes preparavam. Toda a tripulação foi unânime em concordar com a desconfiança do velho pescador: aquele serviço só podia ser obra das temíveis mulheres bruxas.
Homem intrépido que era, acostumado a enfrentar fortes tempestades, frio, fome, sede e outras sensações diversas diariamente em sua árdua profissão de pescador artesanal, não titubeou em enfrentar mais um estranho caso que o destino lhe colocou frente a frente, como um desafio à sua coragem de indomável homem do mar. Sempre respeitou as coisas do outro mundo, nunca lhas tocou nem de leve com escárnio ou zombaria e, também, nunca duvidou da sua existência e atividades aqui neste mundo de sofrimentos e tributações várias.
Matutando, certo dia, ocorreu-lhe uma idéia de traçar um plano bem urdido para poder certificar-se verdadeiramente, se, de fato, eram as terríveis mulheres bruxas as autoras responsáveis por aqueles embustes que tanto o preocupavam. Traçou um plano tecnicamente muito louvável, que foi o seguinte: colocou uma taramela na porta da gaiuta da lancha, pela parte de dentro e, ao entardecer de uma sexta-feira, meteu-se dentro dela, fechou a porta por dentro com a taramela e aguardou o resultado dos acontecimentos.
Não tardou, havia passado alguns minutos, ele ouviu vozes estranhas de mulheres dentro do rancho e viu quando a porta foi aberta e a sua lancha arrastada para o mar, sobre as estivas que ele usava. Na porta da gaiuta ele havia feito um pequeno furo, de onde espiou e viu um, quadro horrível e descomunal. Nunca imaginado por ele, nem por nenhuma criatura humana. Viu, dentro de sua lancha, uma caterva de mulheres nuas de fisionomias horrendas, corpo disformes e esqueléticos, mãos com unhas pontiagudas, enfim, um quadro dantesco, sinistro e demoníaco.
A mulher bruxa que ocupou o lugar de patrão sobre o castelo de popa da lancha apresentava o corpo coberto de escamas negras e eriçadas, as unhas das mãos e dos pés eram feitas lanças e espadas. Os cabelos eram muito compridos e caíam pela popa da lancha espalhando-se sobre o mar, deixando no seu rastro um fogo de ardentia, de comprimento incalculável. Dos olhos, chamejavam dois fachos de luz que clareavam a frente da embarcação 8 grande distância. Cada banco da lancha estava ocupado por um monstro bruxólico que manejava o remo de voga. Quando iniciaram a viagem mar adentro, a misteriosa e agressiva bruxa-velha-chefe. que estava comandando a lancha, soltava gritos lancinantes enfurecidos. Esbravejava, pronunciando palavras de alerta às suas comandadas de que, dentro da embarcação, havia presença de um corpo humano, em estado natural:
- Aqui nesta embarcação está cheirando a sangue real!
A bruxa que estava sentada no banco da popa da lancha junto da gaiuta onde o pescador estava escondido, era comadre e prima dele. Ela sabia da presença dele ali, através do faro fadórico sobrenatural. Para protegê-la, todas as vezes que a temível bruxa-patrão esbravejava "está cheirando a sangue real nesta embarcação," ela respondia com todo vigor bruxólico para as suas colegas de sina demoníaca:
- Remem, suas éguas, e que cada remada avance uma légua, pois o galo branco já cantou e o amarelo já cacarejou.
Esta advertência para as colegas significava que deviam se esforçar para chegar ao lugar de destino e retornar sem serem molestadas pelo canto do galo preto, que significava, para a sina delas, o desencanto total. E assim, vencendo léguas por segundo em cada remada que davam, aportaram no lugar que haviam escolhido para levarem a cabo as suas sinistras diabruras e, dentro de pouco tempo, retornarem à lancha e viajarem em direção ao porto de saída. Assim, cumprindo à risca os projetos em questão, arquitetados, e muito bem arquitetados, porque os planos bruxólicos são autênticos, ao chegarem na praia desembarcaram, puxaram a lancha até meia maré e desapareceram.
O pescador, de dentro de seu esconderijo, observava com toda atenção e cuidado os movimentos delas, porém não conhecia os seus linguajares. verificando que estava livre de qualquer cilada por parte delas, abriu a porta da gaiuta, saltou de dentro da lancha, pôs olho de observação em volta do local e, com muita cautela, colocou um punhado de areia daquela praia dentro do bolso, colheu um ramo de rosas de um jardim de uma casa próxima dali e, rapidamente, recolheu-se ao seu esconderijo. Nem era passada uma fração de segundos, as endiabradas se apossaram novamente da lancha, ocupando seus devidos lugares e a soltaram mar afora.
Durante toda a viagem de ida e volta, a bruxa-patrão advertia, insistentemente, as suas comandadas, de que ela tinha plena certeza bruxólica de que, dentro daquela embarcação, havia presença de sangue real. A comadre do pescador, a bruxa que sabia da sua presença ali dentro da gaiuta, acompanhou a saída dele lá na praia onde desembarcaram e viu quando ele apanhou a areia e as flores. Durante toda a viagem de volta, quando a sua chefe esbravejava contra a presença de sangue real, ela a interrompia com muita segurança e habilidade: Remem, suas éguas, e que cada remada avance uma légua, pois os galos brancos e os amarelos já cantaram e os pretos já miúdaram.
E assim, com esses argumentos, ela defendeu o seu compadre e parente das unhas daquelas terríveis mulheres bruxas, mesmo porque também não podiam perder tempo à procura do sangue do pescador que se achava dentro da gaiuta. Ela sabia tão bem quanto todas as lições bruxólicas que haviam aprendido, quando calouras, de que, se fossem colhidas em estado fadórico pelo canto do galo preto, se desencantariam dentro da lancha, em pleno mar, e o pescador reconheceria todas quando apresentassem a sua nudez humana. E continuaram a viagem esbravejando, remando, desafiando a velocidade do tempo, até que chegaram ao porto de partida na Ilha de Santa Catarina, na Lagoa da Conceição.
Desembarcaram, abriram o rancho, recolheram a lancha dentro dele e desapareceram, num pealo, dos olhos do pescador.
O pescador, logo que se viu livre delas, apanhou a areia e as rosas que recolheu no porto onde elas o levaram e retirou-se para sua casa. No dia seguinte, ele tomou a areia e as rosas e passou a mostrá-la a toda gente da comunidade, na intenção de que alguém adivinhasse ou acertasse a procedência delas ou sua terra de origem. Não encontrou pessoa alguma que conseguisse dar uma opinião aproximada, pois nem ele mesmo era capaz de calcular onde esteve, levado por elas.
Certo dia, quando ele menos esperava, a bruxa, sua comadre apareceu em casa dele para visitar o afilhado. Ela mantinha uma amizade muito forte e íntima com uma de sua filhas, a Gracinda, que era uma moça casadoira e muito religiosa. Conversa vai e conversa vem, ele chegou até a comentar com ela o fato desagradável que com ele acontecera e que muito o impressionara.
- Comadre, eu estive num lugar muito longe, dentro da noite, e, às apalpadelas, dentro da escuridão, consegui recolher um punhado de areia e umas rosas, porém desconheço o lugar de sua origem. Já as mostrei a muita gente e ninguém, assim como eu mesmo, conseguiu identificá-las. - Quando ela colocou os olhos por riba da areia e das rosas, suas faces enrubesceram, seus olhos se esgazearam e sua fala emudeceu. Recuperando-se, ela afirmou - Compadre, a terra de origem deste punhado de areia e deste ramalhete de rosas é a Índia. Eu aprendi na minha escola de iniciação à bruxaria que lá, nos Açores, na terra dos nossos antepassados, as bruxas também costumavam roubar embarcações e fazerem estas viagens extraordinárias entre as ilhas e a Índia, em escassos minutos marcados pelos relógios do tempo. Também aqui as mulheres continuadoras dos elementos diabólicos do reino de Satanás, cujas chefes enfeixam em suas mãos os poderes emanados Dele, praticam as mesmas peripécias. Eu, compadre, afirmo-lhe com convicção certa de que as suas vidas, naqueles momentos, estiveram guardadas no repositório das minhas mãos. A bruxa-chefe, que comandava a embarcação, tinha plena certeza da presença real de sangue humano dentro da lancha e, de vez em quando, ela chamava a atenção de suas comandadas para que investigassem onde estava o elemento que o possuía. Mas eu procurei sempre com muita altivez e precisão bruxólica, atraí-las para pontos distantes que podiam atrapalhar nossa viagem, quais eram os cantares dos galos. Hoje o senhor vai saber com precisão que, dentro da sua embarcação, fazendo aquela viagem bruxólica entre.a Ilha de Santa Catarina e a Índia, estavam as mulheres bruxas mais respeitáveis, misteriosas, prepotentes e malignas que vivem o reino rubro do rei Anjo Lúcifer. Se o senhor não foi trucidado por elas, agradeça à minha presença na sua lancha, metamorfoseada em bruxa, sentada no banco de popa na frente da gaiuta, onde se achava escondido.
Ela declarou-se bruxa para o compadre e acusou-se de estar chupando o sangue do filho dele, seu próprio afilhado de batismo, e denunciou todas as demais, inclusive a chefe do bando que encetara aquela viagem.
O velho pescador ficou atarantado e, num repente, correu até a cozinha, apanhou um rabo de tatu que estava no fumeiro, aplicou-lhe uma boa surra de repreensão por riba do corpo e salgou as feridas do desencanto com sal e pimenta, do desespero que ele via no amargar do empresamento do seu filhinho.
Muitas. vezes - pensou consigo mesmo o audaz pescador - escutei conversas em ajuntamento de pessoas, no inverno, aquecendo-se ao pé do fogo de fogão de trempo de ferro, em cozinhas de assoalho de chão batido, de que as mulheres bruxas açorianas eram temidas pelo povo das ilhas, devido às práticas de suas más-artes.
"Depois da tremenda refrega demoníaca que ganhei, sem atinar porque carga de pecado cometido, de uma coisa tenho plena certeza: quem me defendeu das unhas carniceiras daquelas megeras éguas bruxas foi o meu breve milagroso, que carrego sobre o peito, desde o tempo da minha bisavó Lucreça, que era uma exímia benzedeira curandeira e que fez parte das levas de colonos que viajaram amontoados dentro de porões fétidos de barcos veleiros, na santa esperança de se radicarem aqui nesta Ilha de Santa Catarina e viverem melhores dias na santa paz do senhor, já que a sua terra natal só podia oferecer-lhes misérias econômicas, minguadas e escassas." Franklin Cascaes

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Dez ilhas e um mundo - Açores e Santa Catharina


Por: AFC Custódio

A série de documentários “Dez Ilhas e um mundo” conta a história do povoamento do Estado de Santa Catarina em meados do século XVIII por um pequeno grupo de famílias vindo do arquipélago dos Açores, em Portugal, formado por nove ilhas.
Rodado entre março e junho de 2009, o projeto teve como locações quatro Ilhas do Arquipélago dos Açores e todo o litoral Catarinense.
Em três episódios, contaremos a historia desta épica viagem, as tradições e costumes desse povo e conheceremos de perto um pouco das ilhas que são o berço de uma parte da cultura de nosso Estado.
Abaixo, você confere o primeiro teaser promocional do projeto que começa a ir ao ar no dia 18 de julho na RBS TV, no SC em Cena, antes do Jornal do Almoço.
Endereço: http://www.youtube.com/watch?v=f5z7zj7RUZM
Produção: Tac. Produções
Direção: Diego Lara e Flavio Roberto
Realização: RBS TV/Globo
Apoio: Direção Regional dos Açores, RTP e Casa dos Açores - Santa Catarina.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

A Guerra dos Pelados (Sylvio Back, 1970)


Por: AFC Custódio

A Guerra dos Pelados (Sylvio Back, 1970)


Gênero: Drama
Duração: 98 min
Direcão: Sylvio Back

Elenco:
Irineu Adami, Otávio Augusto, João Miguel Barbizan

Sinopse:
O filme é baseado no episódio histórico da Guerra do Contestado (1912-1916),
quando em 1913, em Santa Catharina, houve um conflito envolvendo concessão de terras para exploração de seus recursos por uma empresa extrangeira, e uma estrada de ferro para facilitar a exploração de seus recursos por ela gera revolta dos ex-propriados. Reunidos em torno de um reduto messiônico, os 'pelados' reagem, gerando violento conflito com o exército, lembrando Canudos. Baseado em fatos reais, Filmado em Caçador (Santa Catharina), roteiro chegou a detalhes na guerra corpo a corpo e na estratégia militar.

Encerra-se depois que os pelados sofreram duro golpe em Taquaruçu, onde 700 soldados da República os fazem recuar e fugir para Caraguatá. As cenas finais são dos sobreviventes, a cavalo e a pé, rumando para Caraguatá, já sob liderança de resistência de Adeodato e sob liderança espiritual de Maria Rosa, a jovem com 15 anos de idade.

link: http://www.megaupload.com/?d=UHGYCVC0

sábado, 20 de junho de 2009

A Casa das 7 Mulheres


Por: AFC Custódio

Este romance produzido pela RBS e Rede Globo, mostra a Guerra dos Farrapos - (1835-1845) e suas conseqüências maléficas sobre o destino de homens e mulheres. O líder do movimento, Bento Gonçalves da Silva, isolou as mulheres de sua família em uma estância afastada das áreas em conflito com o propósito de protegê-las. A guerra começou a se prolongar. E a vida daquelas sete mulheres confinadas na solidão do pampa começou a se transformar...

download links:

» CD1 - http://www.megaupload.com/?d=5ZDMY3IS
» CD2 - http://www.megaupload.com/?d=YOZYO9RX
» CD3 - http://www.megaupload.com/?d=KLSLFM6B
» CD4 - http://www.megaupload.com/?d=3N8VE13R
» CD5 - http://www.megaupload.com/?d=E6WIGQN8
» CD6 - http://www.megaupload.com/?d=YABNW79B
» CD7 - http://www.megaupload.com/?d=ZRG8LZSD
» CD8 - http://www.badongo.com/vid/926750
» CD9 - http://www.badongo.com/vid/926777
» CD10 - http://www.badongo.com/vid/926782
» CD11 - http://www.megaupload.com/?d=K099VPU2
» CD12 - http://www.megaupload.com/?d=UE7TO9BG
» CD13 - http://www.megaupload.com/?d=333EI07R
» CD14 - http://www.megaupload.com/?d=FKPUAECD