segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Nosso Voto Vale Menos


Por: AFC Custódio

REGIÃO SUL

ELEITORADO:19.253.565
NUMERO DE SENADORES:9
NUMEROS DE DEPUTADOS FEDERAIS:77
QUANTIDADE DE VOTOS PARA SE ELEGER UM DEPUTADO FEDERAL:250.046
QUANTIDADE DE VOTOS PARA SE ELEGER UM SENADOR:2.139.285

REGIÃO NORDESTE

ELEITORADO:34.377.377
NUMERO DE SENADORES:27
NUMEROS DE DEPUTADOS FEDERAIS:151
QUANTIDADE DE VOTOS PARA SE ELEGER UM DEPUTADO FEDERAL:227.664
QUANTIDADE DE VOTOS PARA SE ELEGER UM SENADOR:1.273.236

segue:
http://www.tre-sc.gov.br/site/noticias/news/noticia/arquivo/2008/janeiro/artigos/numero-de-eleitores-supera-os-127-milhoes/index.html

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Pinhão Na Chapa


Por: Cecília Hammer Schlosser


Em Santa Catarina o pinhão, designa as sementes da Araucaria angustifolia, árvore de destacada importância cultural, econômica e ambiental na região sul e em algumas partes do sudeste do Brasil, é talvez a comida mais típica do estado, sendo consumido assado ou cozido, destacando-se alguns pratos, como a farofa de pinhão e o entrevero. O pinhão é também apreciado como aperitivo e em várias sobremesas. Existem até mesmo diversas "festas do pinhão", que são festivais culinários que se realizam em cidades onde há a ocorrência da Araucária.

Embora no passado o pinhão tenha feito parte da dieta dos índios guarani, a coleta para o consumo humano não é recomendada e é até coibida em algumas épocas e locais. Isto ocorre porque os animais silvestres necessitam do pinhão como suplemento alimentar, para enfrentar o inverno. O grande consumo humano poderia portanto prejudicar a perpetuação dessas espécies animais - assim como a da própria araucária.

A culinária do interior de Santa Catarina está intimamente ligada ao fogão à
lenha, que por sinal é o coração da casa, aquece no inverno, garante a água
quente nas torneiras e o aroma na cozinha.

Ingredientes:

• Pinhões graúdos
Faz parte da cultura catarinense
o ritual de esperar os pinhões
ficarem no ponto, sentir seu
cheiro, jogar o pinhão assado
de uma mão para outra para
que esfriem um pouco, e,
finalmente, sentir seu sabor.


Os pinhões são um alimento típico do inverno!
Podem ser assados diretamente na chapa do fogão
à lenha, por cerca de 30 minutos - quando estiverem
com a casca escura é só abrir e comer.
(Para quem não dispõe de fogão à lenha, a dica
é preparar os pinhões em panela de pressão por
30 minutos).

(Treichos do livro CULINÁRIA COLONIAL DE SANTA CATARINA)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Demonstrações do orgulho CATARINENSE



Por: Israel Silvy



Tenho visto nos últimos tempos várias manifestações em eventos esportivos do orgulho Catarina por meio das bandeiras do estado.

Nos jogos do Figueirense, sobre a saída 2, a Resistência Alvinegra tem desfraldado a bandeira do estado em todos os jogos desde Brasileiro. Sendo que este gesto já vem acontecendo desde o ano passado, agora com uma freqüência maior.

Também vemos nos jogos do Figueira fora, e isso e muitas vezes não é a Resistência a responsável, provando que isso não é pensamento exclusivo da mesma em se tratando de Figueirense.

Em Criciúma a “Os Tigres” também por várias vezes tem citado o estado através de faixas e bandeiras.

No Avaí, a Vanguarda AlviCeleste vem prometendo açoes que demonstrem esse orgulho, assim como a Leões do Vale adotou em seu escudo a bandeira do Estado de fundo, porem ninguem da Vanguarda se prontificou a nos dizer o trabalho que vem sido tomado do grupo para demonstrar o amor por este estado maravilhoso.

Esses dias presenciei um jogo da Malwe pelo futsal e lá estava nossa bandeira.

Não me Lembro de demonstrações assim tão freqüentes em outros estados à exceção do RGS.
Acredito que isso seja um movimento crescente e não um “fogo de palha”.
Acredito que teremos cada vez mais essas manifestações e com elas nosso povo aprenderá a amar ainda mais esta terra tão linda chamada SANTA CATARINA.

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MANÉ NÃO MOFA COM A POMBA NA BALAIA NEGO.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O Opressor Hino de Santa Catharina


Por: AFC Custódio

- O Hino de Santa Catarina, símbolo maior musical do Estado, é muito belo cantado coletivamente, o problema é achar o coletivo, uma vez que seu povo não sabe cantá-lo, em comemorações oficiais o que vemos é o silencio por parte dos participantes e somente o som do aparelho... Poucos conhecem e se arriscam a cantar.

- O problema não é somente que a escola não o ensina, afinal, só se aprende algo que seja de interesse da pessoa, aprender forçado ninguém aprende, e um hino como o do nosso estado é quase impossível de se ensinar, pois não vejo ali algo que identifique ele como Barriga-Verde.

-Com um país que só vem nos explorando e nos calando em nossas manifestações (República Catharinense, Contestado, Floriano Peixoto, Novembrada, Revolta Federalista, dentre tantas) olha o que o hino vem dizer disso tudo:

"Com festas e flores o trono esmagou."

- O trono esmagou? O trono nos esmagou, nos esmaga e continuará assim! Um estado tão belo como o nosso, não merece o hino que tem, o estado pioneiro do sul, com uma historia tão linda e nosso hino apenas abolicionista, abolição aquela que na guerra dos farrapos éramos a favor e o "trono" contra... Depois, para se redimirem, nos castigaram com esta musica abolicionista que nem sequer cita o nome de Santa Catharina.

- O que mais me intriga é que de fato os seus criadores nem sequer Barrigas-Verde não eram. E essa vergonha já perdura mais de cem anos. Melhor vale dizer que o Estado ainda não possui hino oficial! Teoricamente, os hinos dos estados deveriam ter a mesma função dos nacionais, comemorar a comunidade dos cidadãos, que formam uma nação (aglomerado de pessoas com cultura semelhante, idioma, linguagem e etc.).

- Não te esqueça Catharinense, que uma parte deste hino nos descreve, a única que me identifico:

"É cada homem um bravo,
“Cada bravo um cidadão.


- Não te cale diante um regime cultural opressor... Nosso estado tem sido humilhado de forma brutal e vejo poucos agindo... Levanta-te Catharina! Levanta-te!

domingo, 11 de outubro de 2009

Boleira


Por: Cecília Hammer Schlosser

Uma receita alemã simples de se fazer e faz um sucesso entre a piazada.

Ingredientes:
• ½ Kg de farinha de trigo
• 250 gr manteiga
• 20 gr fermento
• 8 ovos
• ½ litro de leite
• 1 xícara de açúcar
Se desejar poderá acrescentar
à receita bananas amassadas.

Misture os ingredientes acima, iniciando pelos ovos,
manteiga e açúcar. Depois de misturado acrescente os
demais ingredientes e asse na boleira elétrica ou
se preferir nas boleiras usadas em fogão a lenha....
a receita fica ainda melhor!

sábado, 10 de outubro de 2009

Comprando O Que É Nosso!


Por: Israel Silvy

Olá amigos!

Hoje vou falar para vocês de um hábito que tenho e cultivo a muito tempo. Trata-se do hábito de comprar, ou pelo menos buscar, sempre a compra dos produtos Catarinenses em primeiro lugar. Seja no mercadinho da esquina ou no supermercado, seja na farmácia ou numa loja de cosméticos, procuro sempre o que é catarinense para depois então comprar o que vem de fora.

Comprar nossos produtos não é só uma questão de orgulho, muito mais que isso é garantir que tenhamos marcas fortes, assim gerando emprego e renda forte para o nosso estado.

As empresas que vem de fora em geral tendem a trazer gente de fora ou contratar seus conterrâneos em detrimento aos trabalhadores locais. Prova disso tenho de uma empresa que (que não posso citar o nome) trabalha no setor Imobiliário e da qual ouvi da boca de um funcionário que dão muito mais preferência para gente de fora porque o “manézinho” é PREGUIÇOSO e não sabe ganhar dinheiro. IXTEPORES .....

Me orgulha muito a cada vez que eu saio de Santa Catarina e me deparo com nossos produtos muito bem apresentados em outros lugares, principalmente na parte alimentícia. Seara, Sadia, Perdigão, Bung e Macedo pra citar as grandes empresas alimentícias. No vestuário podemos citar Hering com seus 128 anos de história e Malwee. Em tubos e conexões temos a Tigre. Nas cerâmicas a Eliane. Na informática Poligraph, Dualline, LLog e Boreste.

Bom, para ajudar a todos a conhecerem melhor nossa marcas deixo o link abaixo onde tem várias outras entre as já citadas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Empresas_de_Santa_Catarina


CATARIENSE COM ORGULHO.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Federalismo?


Por: AFC Custódio

Hoje, apenas em poucas palavras vou resumir o federalismo brasileiro... um resumo que irá doer no peito do verdadeiro barriga-verde:

3.455.001.828R$ destinados a SC pelo governo federal em 2008
13.447.082.190R$ Arrecadado pelo estado em 2008.

No entanto, o estado da Paraiba no mesmo ano arrecadou e enviou ao governo federal 1.202.234.144 e recebeu em investimentos 11.733.016.179 de reais!

Federalismo?!?!? ONDE?

http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/arre/2008/PorEstado/ArrecadacaoUFJan-Dez08.xls


http://www.portaldatransparencia.gov.br/PortalTransparenciaListaCidades.asp?Exercicio=2008&SelecaoUF=0&SiglaUF=SC

domingo, 20 de setembro de 2009

Imbituba, Santa & Belíssima Catharina


A foto acima foi tirada na estação de Tottenham Court Road, no centro de Londres capital do Reino Unido e da Inglaterra, faz menção a Praia do Rosa no munincipio de Imbituba, em Santa Catarina.

Por: AFC Custódio
Imbituba localiza-se a 90km ao sul da capital, com uma colonização açoriana e atualmente 38.882 habitantes, é a cidade onde a heroína da República Catharinense e Rio Grandense Anita Garibaldi supostamente nasceu, e onde ela peleou pela primeira vez ao lado de Giuseppe Garibaldi, por nossa república, travaram uma batalha no mar nas proximidades do atual porto de Imbituba. Tambem conhecida como Capital da Baleia Franca Imbituba já é o 5º maior destino turistico do estado. Possui praias importantes como a Praia do Rosa, considerada uma das 30 baías mais bonitas do mundo e a Praia da Vila , que além de beleza encantadora, formado por ilhas próximas uma das outras e trilhas como a Trilha Ecológica do Farol, possui uma das maiores e melhores ondas do Brasil para a prática do surf, sendo palco principal do WCT - campeonato mundial de surf, desde 2003.

Vale a pena conhecer.


Imbituba, um mar de oportunidades!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Receita: Purê de Maçã


Por: Cecília Hammer Schlosser

Uma Receita simples, boa e de baixo custo, um prato típico Alemão, muito apreciado no norte do estado, acompanhando bem um Marreco Recheado (receita em breve) e aves assadas.

Rendimento: 6 porções

Ingredientes:
12 maçãs verdes médias descascadas, sem sementes e cortadas em pedaços
1 colher (sopa) de vinagre
5 colheres (sopa) de água
Sal a gosto.

Modo de preparo:
Em uma panela, coloque pedaços de maçã, vinagre, água, leve ao fogo alto e cozinhe, mexendo sempre, até a maçã ficar macia.
Tire do fogo, coloque no liquidificador, bata até obter uma mistura homogênea, coloque novamente na panela, leve ao fogo brando e, mexendo sempre, cozinhe até obter um purê consistente.
Tempere com sal a gosto, misture bem, tire do fogo, passe para um prato de servir e leve à mesa.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Perfil Gastronômico de Santa Catharina


Por: AFC Custódio

A gastronomia catarinense é diversificada, graças à influência dos vários povos europeus que se estabeleceram em diferentes regiões do Estado. Destacam-se os sabores da cozinha portuguesa, germânica e italiana, enriquecidos por ingredientes e temperos emprestados dos indígenas e africanos. De acordo com o Mapa ao lado (clique para ampliar) 58% de nossa comida é uma culinária diversificada e tipica da região sul, seguido por 26% dos pescados e frutos do mar, 8% Alemã e empatado com os mesmos 8% a Italiana.

O roteiro gastronômico catarinense acompanha a saga da colonização. A culinária do litoral, porta de entrada dos descobridores portugueses e dos colonizadores açorianos, é baseada em frutos do mar. No Caminho dos Príncipes e no Vale Europeu – núcleos alemães – o pescado sai de cena e a carne suína protagoniza iguarias com temperos picantes e sabor forte regadas à cerveja. Maior leva de imigrantes, os italianos se espalharam pelo Estado. Suas acolhedoras cantinas típicas estão presentes em todas as regiões.

Luso-açoriana
Em Santa Catarina, os portugueses e açorianos aprenderam a selecionar o melhor do mar, acrescentando temperos indígenas, a mandioca e outros ingredientes da terra, criando receitas simples e saborosas à base de peixe, ostras, camarões e diversificados frutos do mar. A atual cozinha luso-açoriana é uma releitura sofisticada daquela praticada pelos colonizadores, revelando maior cuidado na preparação e na apresentação dos pratos, acrescentando novos temperos e permitindo combinações inovadoras.

Atualmente, ganharam destaque as ostras produzidas em fazendas marinhas na região da Grande Florianópolis – a capital catarinense é a maior produtora nacional – e o camarão “Laguna”, a mais saborosa das espécies capturadas na costa catarinense. Em Itajaí e São Francisco do Sul, cidades pesqueiras e portuárias, os pratos típicos são mais fiéis à gastronomia portuguesa tradicional. Mas, nos restaurantes de chão batido em toda a costa, é possível encontrar um bom peixe fresco frito com pirão de farinha de mandioca.

Italiana
Sopa de agnolini, lasanha, tortéi, polenta, radici, pão caseiro, salame, queijo colonial, frango à passarinho, galinha caipira ao molho, codornas... Os pratos da cozinha italiana são servidos em cantinas espalhadas por todo o Estado – atualmente, quase metade da população catarinense é descendente de italianos. Mas vale a pena enveredar pelos caminhos coloniais que levam às comunidades tradicionais do interior rural, onde os costumes dos pioneiros ainda fazem parte do cotidiano e os sabores são mais autênticos.

Alemã
Chucrute com vina, kassler (chuleta de porco), eisben (joelho de porco), bockwurst (salsicha) são alguns dos pratos incorporados ao cotidiano das cidades de colonização germânica. O mit rotkohl (marreco com repolho roxo) já é uma adaptação com ingredientes nativos das terras brasileiras. Destaque para as confeitarias alemãs, um verdadeiro paraíso de delícias, doces e salgadas – uma das mais conhecidas é o Appfelstrudel, folhado de maçã, mas as cucas e empadas também valem a pena, assim como os muitos outros produtos coloniais, com destaque para as geléias e embutidos artesanais.

Outros Sabores
Os descendentes de eslavos – poloneses e ucranianos –, que se instalaram principalmente na região Norte, mantêm viva sua culinária forte e exótica, repleta de nomes difíceis, cheiros e sabores peculiares. Destacam-se a torta salgada de requeijão, a salada de repolho roxo, as maçãs recheadas, sopa de batatas com leite, pastéis de batata e requeijão. O condimentado goulasch – cozido de carne bovina com verdura – é a contribuição húngara. Os holandeses trouxeram a tecnologia do processamento de laticínios – leite, iogurte e queijos –, gerando indústrias conhecidas em todo o Estado. O mesmo se deu com os tiroleses da encantadora Treze Tílias, no Meio Oeste, famosos também pelos deliciosos chocolates caseiros. Por fim, nas estâncias serranas, a culinária revela a influência dos tropeiros e gaúchos que se instalaram na região. No cardápio, simples e farto, feijão tropeiro, arroz de carreteiro – preparados em fogão à lenha – churrasco e chimarrão, além do pinhão – fruto das Araucárias que caracterizam a paisagem da região.