
Por: Israel Silvy
“Os antigos havaianos se preparavam pras cerimônias religiosas com rituais de profunda respiração. Mas como os colonizadores americanos e europeus, que começaram a impregnar o arquipélago, a partir do século 19, pouco se lixavam pra algo tão profundamente importante pros nativos, os havaianos os batizaram de haoles. Ha é respirar e ole é não. Haole, aquele que não respira.”
Esta palavra é muito utilizada pelos surfistas e também podemos usa-lá pra quem “não é nativo da região”.
Bem mais afinal, os “HAOLES” são ou não um problema para o desenvolvimento das cidades?
Bom, como não sou nenhum viajante e ainda tenho muitas cidades Catarinenses que eu preciso conhecer, vou me ater a falar somente da região da grande Floripa que é onde moro e onde sinto na pele os problemas da migração desordenada. Também não vou me prender a números, nem a respostas que se pode encontrar em qualquer pesquisa de internet. Vou falar o que vejo e sinto de verdade.
Bem, se formos falar historicamente teremos que agradecer aos migrantes e imigrantes que vieram a fundar as cidades aqui hoje estabelecidas, tendo é claro Dias Velhos fica como o exemplo principal. Agora só por causa disso temos que achar bom cada “tipinho” que vem pra cá? Claro que não. Se cada dia chegam mais ou menos 20 famílias de fora querendo se estabelecer aqui imagine daqui uns 10 anos como ficará nossa região? Dessas famílias, 10 mais ou menos (acredito eu) chegam aqui com emprego e dinheiro no bolso procurando qualidade de vida, mais e as outras 10 que chegam achando que Florianópolis é a “cidade da esperança”? Quebram a cara e vão morar na favela aumentando os bolsões de pobreza.
Então, se pra você leitor estou sendo “xenófobo”, desculpe mais cuidar do que é meu é um dever. Pensar no futuro das minhas crianças, pensar nas praias que eu freqüento e que podem um dia vir a ser “infrequentáveis” isso é minha obrigação.
Quantas vezes você já ouviu aquela frase “quando eu era pequeno dava pra tomar banho em tal lugar” ou “quando eu era pequeno dava pra sair na rua sem ter medo”. Pois é, se essas pessoas tivessem sido “xenófobo” talvez suas praias, seus rios, suas praças, suas ruas ainda seriam como quando elas eram pequenas. Floripa e também SANTA CATARINA são belas por natureza, mais NÃO auto-sustentáveis.
Ai você deve se perguntar, o que podemos fazer? Bom juridicamente NADA, ninguém vai, nem pode criar uma lei que proíba a circulação dos brasileiros em território nacional, na realidade pouco nos resta a fazer a não ser reclamar de tudo isso em algum blog como estou eu fazendo aqui, ou então sendo ignorante com o “Haoles” como acontece com alguns povos, o que não me atrevo a insinuar.
Bom, sei - lá. A migração me deu amigos fantásticos tenho que admitir, mais hoje se pudesse cobrava imposto para quem viesse de fora, porque se algo não for feito a cenas vistas em São Paulo, Rio de Janeiro serão parte do nosso cotidiano.
Crescimento desordenado, migração sem controle, é triste olhar para trás e ver o que nossa capital era, e no que está se transformando, hoje com trafico de drogas, traficantes, morros, me recordo de um fato recente de um jovem rapaz de fora que covardemente matou um cusco de rua a pauladas, lembro também de bandeiras brancas hasteadas nas favelas em sinal de paz entre bandidos para a chegada de um membro do PCC de São Paulo, se eu for citar todos os fatos que me vêem em mente não irei terminar hoje, o fato é que, se não mudarmos nossa atitude agora, amanha pode ser tarde demais, olho cidades como São Paulo e tenho medo de que a minha fique igual, Curitiba hoje tem mais gente de fora da cidade do que curitibano mesmo... É triste...
Eleições de 2010 estão chegando, prestem atenção nos discursos dos candidatos a governador, senador, deputados, vote naqueles que amam nossa terra e lutam por uma Santa Catharina para os Catharinenses.
Para completar ali o que foi falado sobre Curitiba, foi feita uma pesquisa no ano passado e 55% da população NÃO é nascida em curitiba.
ResponderExcluirUm número lamentável.